Se eu ficar/Para onde ela foi, Gayle Forman



Se eu ficar

Mia Hall têm uma família muito bonita e unida, composta por sua mãe, seu pai, seu irmão mais novo Teddy e Adam Wilde, seu namorado guitarrista. O título do livro já esclarece muita coisa quando ainda estamos no início, Mia Hall vai precisar fazer uma escolha: ficar ou partir.

Mia toca violoncelo e está prestes a se mudar para Nova York, onde estudará música na Julliard School, quando, ao sair de casa com a família, sofre um acidente matando imediatamente seus pais e, algum tempo depois, Teddy. O namorado estava em uma cidade vizinha para um show importante da Shooting Star (banda de rock que está começando a fazer sucesso).

Ela fica em coma durante alguns dias, porém seu espírito percebe tudo que acontece a sua volta e ela relata vários momentos de sua vida, seja com a família, com amigos ou com Adam – o único que ela ainda está na dúvida se que ver antes de partir junto com seus pais e Teddy. Mia é uma menina doce, inteligente e meio que a “ovelha negra” da família, pois seu pai é roqueiro e ex integrante de uma banda dos anos 80 e a mãe segue a mesma personalidade roqueira, enquanto Mia preferia música clássica e se dedicar por horas ao violoncelo.

O livro tem uma linguagem fácil, é narrado por Mia e o ambiente retratado é bem frio e triste por conta de toda a situação. A história é dividida em presente, com Mia relatando tudo que se passa no hospital, as visitas de seus avós e da melhor amiga e o impasse em relação a Adam, porque este não foi autorizado a vê-la; e passado, no qual são lembrados momentos que contam a história de Mia e encaixa um quebra-cabeça a respeito da decisão de ficar ou não, que envolve em grande parte o namorado.

É uma história comovente, um livro "bonitinho", mas confesso que esperava mais. Acho que, por conta da expectativa que colocaram, eu esperava um drama violento, arrebatador e não um romance leve e quase juvenil...



SE VOCÊ AINDA NÃO LEU "SE EU FICAR", TEM SPOILER VINDO AGORA!




Para onde ela foi

O livro é a continuação de "Se eu ficar", mas dessa vez é narrado por Adam Wilde, o namorado guitarrista. No momento se passaram alguns anos e ele ainda é integrante da Shooting Star (que agora é um estrondoso sucesso mundial), porém Adam não é mais o namorado de Mia, que também faz sucesso na música: como violoncelista.

Com isso respondemos à questão do livro anterior: ela ficou. Surgem, então, as perguntas do livro seguinte: por que terminaram? Para onde ela foi? Comecei a ler a continuação mais pela curiosidade de saber se ela morre e fiquei surpresa ao notar que quem narra dessa vez é Adam, e, na minha opinião gótica, melhor que Mia.

Não sei explicar bem, senti mais emoção e dor pelo acidente por parte dele do que por parte de Mia. Acho que o sofrimento quase poético que ele caiu me agradou mais, pois o novo astro do rock desenvolveu síndromes, vícios (em remédios, cigarro e bebida), e depois de reviravoltas compõe álbuns inteiros sobre sua dor – o que vira sucesso.

Adam está em Nova York e, após ler em uma revista sobre Mia e sobre uma apresentação dela, ele decide ir assisti-la como anônimo. No impulso, Adam “foge” do hotel e vai até o Carnegie Hall, onde Mia está prestes a se apresentar. Mia o percebe entre o público e eles acabam se reencontrando e conversando sobre a vida atual deles, e a respeito do que aconteceu antes do acidente de anos atrás, em um longo passeio por Nova York, que dura a noite toda.

É nítido que a presença de Mia deixa Adam abalado. Apesar de ser casado com uma estrela de Hollywood, ele ainda escreve sobre Mia e sofre bastante pela tragédia que matou os pais e o irmão da ex-namorada. Essa noite, ele quer respostas por parte de Mia: por que ela o deixou?

Assim como o livro anterior, "Para onde ela foi" é dividido entre momentos e lembranças, explicando o que aconteceu na vida dos dois de acordo com a perspectiva de Adam e como foi para que ele caísse em uma profunda depressão. No fim e no início de cada capítulo existem trechos das músicas da Shooting Star, acentuando ainda mais o ar poético do sofrimento e amor de Mia Hall e Adam Wilde.

1 comentários:

  1. Desde que vi o elenco imaginei que seria uma grande produção, já que tem a participação de atores muito reconhecidos de Hollywood, como Mireille Enos. O filme tá tranquilo! A vi recentemente em um dos últimos filmes com andy garcia chamado Meu Jantar Com Hervé, e recomendo! É um filme muito divertido, é uma boa opção para uma tarde de filmes. Se ainda não tiveram a oportunidade de vê-lo, eu recomendo, na minha opinião, este foi um dos melhores filmes de drama que foi lançado. O ritmo é bom e consegue nos prender desde o princípio, a historia está bem estruturada, o final é o melhor.

    ResponderExcluir

 

BLOG HORRORSHOW - CRIADO E DESENVOLVIDO POR ARTHUR LINS - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © 2015