Doctor Who: Cidade da Morte, Douglas Adams


Este livro foi uma cortesia da editora Suma de Letras

Para os apaixonados por Doctor Who, a leitura de “Cidade da morte” será um prazer garantido. Trata-se praticamente de um episódio em forma de novela, a partir do roteiro original de Douglas Adams para a TV, no tempo em que o quarto doutor era o responsável por resolver os problemas no tecido da realidade e do tempo-espaço.

“Cidade da Morte” é o episódio mais assistido de todos os tempos e Romana é sem dúvida uma das companhias mais interessantes do doutor. Mesmo considerando a época em que o episódio foi gravado e as limitações tecnológicas que existiam, a atuação e a relação bem articulada entre o doutor e Romana garantem a realização plena do ideal de ficção científica de qualidade que é Doctor Who. Quer saber o melhor? Tudo isso é resgatado com o mesmo charme e elegância na versão escrita do episódio, e ainda ganhamos nos detalhes descritos e nos diálogos, que podem ser mais longos e elaborados.

O doutor pretendia levar Romana para uma tarde de vinhos na época clássica de Paris, mas por alguma razão acaba “estacionando” em 1979, um ano em que várias rachaduras no tecido do tempo estão aparecendo. Isso implica na elaboração de um sem número de planos mirabolantes e de estratégias que somente poderiam ser pensadas pelo doutor.

Em poucas páginas, Romana e o doutor descobrirão que diversas experiências com o tempo estão sendo patrocinadas pelo conde Scarlioni, o que resulta em oito “Mona Lisas” escondidas no porão: todas autenticas, todas verdadeiras. O misterioso conde também é resultado de suas próprias experiências, sendo ele a décima primeira versão de si mesmo. Tudo isso regado a humor fino, taças de vinho e outras raças alienígenas, além de muito dinheiro em jogo e, claro, a salvação ou perdição da humanidade inteira.
“Todas as formas de vida do universo eram bem selvagem e guerreiras. Mostre-me uma raça de filósofos e poetas, dizia Scaroth, e eu terei encontrado meu almoço.”
Há um forte e presente clima bélico neste episódio clássico de Doctor Who, em parte por culpa de raças alienígenas e em parte pelo detetive Duggan, que acaba ajudando o doutor. Claro que se trata de uma ajuda duvidosa e cheia de suspeitas, mas não é sem razão que o detetive é conhecido por ser especialista em esmurrar pessoas. Até mesmo os Senhores do Tempo têm participação neste evento tão importante, e Romana terá que enfrentar a insanidade de Scarlioni, que pretende usar sua máquina de alteração do tempo para propósitos que podem acabar com a vida na terra. O doutor precisará de toda sua inteligência e estratégia, e mais que nunca da ajuda de sua companheira de viagem para lidar com o misterioso conde, que também possui sua carga de esperteza e inteligência.

Ps: Somente ressaltando que se trata de uma obra em coautoria com Douglas Adams, o que por si só já é uma boa referência. Ainda mais quando consideramos ser um livro sobre o famoso episódio “Cidade da morte”. Douglas Adams é autor do “Guia do mochileiro das galáxias”.

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