A Lista, Cecelia Ahern

Este livro foi uma cortesia da editora Novo Conceito

Cecelia Ahern é um nome conhecido por best-sellers como PS: Eu Te Amo e Simplesmente Acontece; apesar disso, esse foi meu primeiro contato com a autora. Por mais que tivesse vontade de ler o primeiro, não foi uma prioridade por já saber o final. Honestamente, pensei que A Lista fosse um romance romântico ao extremo também, mas me enganei. Ufa.

Katherine (Kitty) Logan é jornalista da revista Etcetera, chefiada por sua querida amiga e mentora Constance. Kitty subiu na carreira e ganhou um programa de televisão com uma boa audiência. Tudo parecia ótimo, exceto por um “pequeno detalhe”: cometeu um erro grave na verificação dos fatos e acabou com a vida de Colin, um professor pacato, e, claro, com a sua carreira também. Depois disso, o efeito bola de neve começa. Seu namorado sai de casa sem um aviso sequer, seu apartamento começa a ser vandalizado constantemente, seu melhor amigo, Steve, está decepcionado e... Constance, que estava hospitalizada com câncer terminal, finalmente perde a batalha.


Antes que Constance faleça, Kitty a visita no hospital e, durante uma conversa divertida sobre memórias e matérias, Constance menciona uma matéria que planejou, mas nunca escreveu, e pede que Kitty busque o arquivo em sua casa antes de explicar o que pretendia. O problema é que Kitty demora a voltar e acaba sem as direções. Na casa de Constance, encontra apenas uma folha com cem nomes que, ao que parece, ninguém conhece. Enquanto isso, o efeito bola de neve continua e Kitty acaba com mais e mais problemas, porém determinada a realizar a matéria. Com isso em mente, começa a entrar em contato com algumas das pessoas da lista.

A Lista é um livro que te prende do início ao fim e é ótimo para ler nas férias ou no final de semana, descansando um pouco a mente. Parece que os problemas nunca acabarão, mas eles acabam, prometo. Kitty é a personagem que aprende com seus erros e suas falhas, aprende com a sua profissão e desenvolve seu talento. Steve é como um salva-vidas, aquela pessoa que todo mundo precisa ter por perto nos piores momentos. Constance é inspiradora e possui literalmente um jardim de ideias; me deu vontade de desenvolver algo do tipo.

As pessoas que Kitty conhece por causa da matéria são fascinantes, cada uma à sua maneira, apesar de parecerem pessoas comuns. É muito difícil encontrar a ligação entre elas, que será o tema da matéria de Kitty, e esse é mais um fator que prende a atenção – ou eu que sou meio lenta mesmo. Temos Mary-Rose, Eva Wu, Archie, Jedrek e Acher, Ambrose e Birdie, minha favorita. Suas histórias são fascinantes e somos inseridos em seus mundos com facilidade. É difícil falar mais sobre eles sem revelar a trama. A identificação com aspectos pessoais de cada um é imediata e muito gostosa.

Acho que meu problema com o livro foi o final, que acabou sendo um tanto abrupto e com o clichê de juntar dezenas de fatos improváveis de uma vez, quase como se o universo conspirasse pra que tudo desse certo. É aquela bomba que foi desativada no último segundo. Outra observação que tenho que fazer, apesar de ser extremamente comum em lançamentos, foi a quantidade de falhas na revisão, com erros de digitação e concordância muito fáceis de perceber. Apesar disso, gostei muito do livro como um todo; a construção dos personagens, com suas forças e fraquezas bem expostas, a evolução, reflexão e aprendizado da protagonista, o ritmo constante e envolvente, e até um romance bem colocado que não é o foco da história. Cecelia Ahern ganhou um espaço na minha estante e com certeza buscarei outras obras da autora.

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