10 Animações Japonesas



Quando pensamos em animações, dificilmente não nos vem à mente as animações japonesas. Os japoneses são consagrados no quesito animação, tanto por conta de seus icônicos animes seriados, como Dragon Ball e Naruto, quanto por seus consagrados longas animados. Grandes nomes, como Hayao Miyazaki e Satoshi Kon, carimbaram o Japão como um dos maiores e mais criativos produtores de animações do mundo. Sendo assim, me senti na obrigação de levantar uma lista com 10 Animações Japonesas que você deve ver. Obviamente, faltam alguns clássicos (até porque não queria fazer uma lista dominada pelo Studio Ghibli), mas tenho certeza que todos os filmes desta lista têm grande importância, além de grande qualidade.

Paprika, Satoshi Kon

Se você gosta de se aprofundar no universo cinematográfico, provavelmente já ouviu falar de Paprika, pois esse filme inspirou nada mais, nada menos que A Origem (Inception, 2010), de Christopher Nolan. Paprika fala sobre uma pesquisa que permite terapeutas entrarem nos sonhos dos pacientes para ajudá-los. A criatividade lúdica de Satoshi e complexidade na trama fez o filme ganhar grande reconhecimento no mundo todo.

Perfect blue, Satoshi Kon

Enquanto Paprika inspirou A Origem, Perfect Blue inspirou Cisne Negro (Black Swan, 2010), de Darren Aronofsky - curiosamente, os dois filmes foram inspirados em filmes de Satoshi Kon, ambos foram lançados em 2010 e indicados ao Oscar de Melhor Filme em 2011. Quando uma cantora decide seguir a carreira de atriz, começa a entrar em conflitos psicológicos em relação a nova carreira, além de lidar com a pressão de um fã obcecado.

Ghost in the shell, Mamori Oshii

Já deu para perceber o quanto as animações Japonesas influenciam filmes ocidentais. Ghost in the Shell não é uma exceção, pois serviu de fonte para as Irmãs Wachowski criarem o universo de Matrix. O mundo cyberpunk de 2029 é marcado pelo surgimento de uma tecnologia que permite o cérebro se fundir à máquina, ligando numa rede mundial. Junto a isso, temos também o surgimento de organizações especializadas em policiar crimes cibernéticos.

Viagem de chihiro, Hayao Miyazaki

A inocência e magia são coisas presentes nos filmes de um dos maiores nomes da animação: Hayao Miyazaki. Neste filme ganhador do oscar de Melhor Animação – única animação não americana a ganhar o prêmio –, Chihiro precisa enfrentar seus medos numa cidade fantasma para salvar seus pais. Muitas cenas icônicas estão presentes nesse filme, assim como os personagens (o fantasma com a máscara sorridente, por exemplo)

Túmulo de vagalumes, Isao Takahata

Os japoneses possuem uma sensibilidade única em seus filmes, o que é passado para as animações. Considerada uma das animações – e um dos filmes – mais tristes já feitos, Túmulo de Vagalumes acompanha dois irmãos tentando sobreviver sozinhos durante o fim da Segunda Guerra Mundial. A relação entre os dois é construída com delicadeza e sensibilidade, o que torna tudo mais triste no decorrer do filme, pois, como já sabemos desde o início do filme, ambos estão mortos.

Akira, Katsuhiro Ôtomo

Quando falamos que os japoneses estão anos à frente no quesito de técnicas nas animações, Akira é a prova desse divisor de águas. Akira trouxe, além de uma história complexa, qualidades superiores a qualquer outro filme, como altas taxas de quadros por segundo, efeitos de iluminação, cenários realistas, entre vários outros aspectos. Em um Japão pós Terceira Guerra Mundial, acompanhamos a história de Kaneda, líder de uma gangue de motoqueiros na Neo-Tokyo.

O Jardim das Palavras, Makoto Shinkai

Longe de tramas futuristas ou sobrenaturais, O Jardim das Palavras trata apenas de um singelo relacionamento entre um estudante colegial que acaba se apaixonando por uma mulher evidentemente muito mais velha que ele. Porém, suas qualidades vão além da história intimista, pois temos características técnicas impressionantes e uma trilha sonora apaixonante que encaixa perfeitamente com todo o filme.

O Reino dos Gatos, Hiroyuki Morita

É claro que as animações japonesas também têm seu lado infantil, e um dos melhores exemplos para isso é O Reino dos Gatos. Quando Haru salva um gato de ser atropelado, ela recebe um convite “irrecusável”: casar-se com o gato que ela salvou, pois ele era, nada menos, do que o filho do Rei dos Gatos. A inocência é o que traz a beleza ao filme, um dos clássicos do inabalável Studio Ghibli

Hotarubi no Mori e, Takahiro Omori

Algo muito trabalhado na cultura japonesa, e consequentemente em suas histórias, é o lado espiritual. Hotarubi no Mori e traça a vida de Hotaru, uma menina que se perde numa floresta e é ajudada por Gin, um espírito que habita a floresta. Após isso, uma relação de amizade/romance vai crescendo entre os dois com o passar dos anos, mas há um detalhe: Gin não pode ser tocado por um humano. Caso aconteça, ele desaparecerá.

O Castelo Animado, Hayao Miyazaki

Mais um clássico de Miyazaki – que também foi indicado ao Oscar de Melhor Animação -, O Castelo Animado tem a sua marcante presença visual, principalmente em relação ao Castelo, repleto de elementos. Quando amaldiçoada pela Bruxa das Terra Abandonas, Sophie se transforma em uma senhora idosa e a única maneira de quebrar o feitiço é cumprindo o acordo feito com Calcifer, o demônio do fogo.

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